Se a vida pra vc não tem graça, problema seu, se tranca em casa ou se mata, pq vc não tem direito de contaminar o mundo ao seu redor com toda sua negatividade. Busque uma solução vai lavar um banheiro, fazer trabalho voluntário, ou depilar a virilha. Se em todo caso se ocupar não resolver, procure a felicidade em uma cavidade qualquer, anal, vaginal, oral, as suas ou as dos outros. Você pode não se curar, mas com certeza fará alguém feliz![ pensamento da semana, por Thiago Bressa Simões ]

Finalmente me sinto bem. Incrivelmente bem, e ponto, não ganhei na loteria não estou namorando, não estou ficando sério com ninguém, não estou apaixonado, [apesar de continuar com meus amores platôniocos], mas ai está, minha felicidade não esta ligada a nada material nem a ninguém, estou me amando.
Um sentimento pleno que não tinha a mais ou menos dois anos, ou que se tive nesse meio tempo estava ligado a alguém e de fato não era pleno. Me libertei dos meus fantasmas, estou me sentindo gostosinho e desejado. Estou me saindo bem na faculdade e amo meu curso pq faço o que gosto, e tenho otimos amigos.
A vida é otima quando se sabe viver.

Anos atrás tinha eu um namorado, e esse partiu, não do “verbo” morrer, mas partiu em missão diplomática. ( risos ). Na nossa despedida lhe presenteei com um livro que encontrei minutos antes em uma livraria ao lado do meu trabalho. O autor é o Psicanalista, teólogo e escritor Rubem Alves, neste livro, O retorno e terno – Crônicas, ele discorre a respeito da gênese humana, e por que não dizer da sua própria gênese, passando por vários períodos comuns a qualquer ser humano padrão, entendendo padrão como um ser social.
Como disse antes, encontrei esse livro em poucos minutos e dele nada sabia alem é claro da vasta fama do autor, e de uma indicação muito sem vergonha da funcionária que me atendeu visando sua comissão...
Logo no primeiro capítulo ele fala da amizade e propõe uma espécie de teste, que muito me chamou atenção, por sua simplicidade e objetividade. ( adoro isso, pois por ser tão inconstante, me perco em meio a falas adornadas de certos autores que não citarei aqui ). O teste consiste em uma simples observação.

“...se o silêncio entre vocês dois lhe causa ansiedade, se quando o assunto foge você se põe a procurar palavras para encher o vazio e manter a conversa animada, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo, comer, jogar, ou transar. Até que tudo isso pode acontecer. Mas a diferença está em que, quando a pessoa não é amiga, terminando o alegre e animado programa vem o silêncio e o vazio – que são insuportáveis. Nesse momento o outro se transforma num incomodo que entulha o espaço e cuja despedida se espera com ansiedade.
Com um amigo é diferente. Não é preciso falar. Basta a alegria de estarem juntos, um ao lado do outro. Amigo é alguém cuja simples presença traz alegria independentemente do que se faça ou diga. Amizade anda por caminhos que não passam pelos programas...”

Bem, como deve ter percebido é cruel e doloroso ter essas noções. Porem mais cruel e dolorosa é a vida sem ter amigos ou saber quem são realmente seus amigos. Você sabe? Eu sei!

Thiago Bressa Simões