7 de dez. de 2010

BREVE NOTA

Não eu não morri apenas estou passando por uma fase em que preciso me ausentar das atividades do blog e de um todo virtuais. Pra não dizer das interpessoais.
Fim de semestre significa pra mim trabalhos extra.
São resenhas, artigos (MEDO). monografias (incontáveis) enfim, uma gama de trabalhos que aparecem simplismente pra formatar ou mesmo pra executar do início ou fim. Por isso estou sumidinho...
Em breve volto a ativa com vários posts novos.
E o primeiro deles com certeza será sobre a deficiencia do ensino superior de Olinda.
(risos)

17 de nov. de 2010

Doi quando cutuca!

Quando um texto é escrito ele pretende alcançar algum objetivo, seja ele meramente informativo ou que levante alguma questão polemica. Claro que quando sou eu quem faz o comentário, ele possivelmente vem carregado de verdades que julgo serem necessárias para a ocasião.
A ignorância é uma coisa que independe do grau de conhecimento de uma pessoa. A cada dia constato essa verdade, seja no trabalho, na rua ou ainda na família, digo isso com a propriedade de quem é espectador; existe a meu ver, uma pré disposição a ignorância reativa. Fato é que ela surge quando a ferida é cutucada, mesmo sem a intenção de assim fazer.
São resquícios de uma doença mal curada ou alguma culpa e ai vem à velha história da auto defesa. (o que é triste de fato).

9 de nov. de 2010

A inércia que me consome

Sim, deus sabe como isso me incomoda, e às vezes parece que a sociedade participa de alguma espécie de conspiração mirabolante pra me tirar do sério. Atualmente a nova maneira de me irritar é essa indecisão quanto ao Enem, cancela logo essa porcaria ou não!
E se cancelar, será que eu posso recorrer da decisão? Digo isso porque neste caso eu me sinto injustiçado, eu não fiz a prova amarela, e me sai muito bem por sinal, estudei bastante...  Que culpa tenho eu, e outros milhões de estudantes que não tiveram o azar de fazer uma prova cagada.
Coisas do dia a dia também me irritam muito, quando o ônibus não cumpre o horário ou itinerário, ou o transito está pesado e acaba a bateria do meu MP4, a TIM que insiste em  ficar fora do ar, quando a Velox cai, quando meu PC trava, ou quando aparece um cliente insuportável querendo plena atenção enquanto a loja está cheia.
Minha mãe já dizia quando eu tinha uns 5 anos: Quando você crescer ficará tão insuportável que não vai se agüentar, vai morar na montanha e vai virar ermitão.
Talvez eu seja tão chato assim, por conta dessa determinação da minha progenitora. Ou talvez eu seja apenas mais um “reclamão” desses inconformados de banca de revista, que reclamam de tudo e de todos.
  

8 de nov. de 2010

“deny me and be damned”

Algum tempo atrás observei essa frase em um trecho de um filme, que eu particularmente adoro, e que até poucos dias era o meu filme favorito. Acho que já falei sobre ele, ou foi meu amigo Léo Tavares, enfim não tem problema; mais importante é a referência: Hedwig and the Angry Inch. Escrito, dirigido e estrelado por John Cameron Mitchell (obs: um gato) enfim. Esse filme veio à memória por conta da sua adaptação recente para o teatro através da direção de Evandro Mesquita, o garoto Blitz, que hoje nem é mais garoto, (risos), que até agora segundo minha opinião pecou por apenas um ponto: a escolha de Paulo Vilhena como um dos atores principais do musical, já que na adaptação o personagem Hedwig é interpretado por dois atores ao mesmo tempo, Pierre Baitelli e Paulo Vilhena. Já a atuação de Pierre Baitelli, dizem as bocas malditas, que esta espetacular cênica e musicalmente falando.      
Mais importante ainda que John Cameron Mitchell, ser ou não bonito, ou quem faz o que no espetáculo que eu ainda não assisti por pura falta de oportunidade geográfica; é a frase título deste post. “deny me and be damned” que traduzido de forma tosca pelo Google tradutor, quer dizer: Negue-me e seja amaldiçoado. Pois este é o real objeto e intenção deste texto.
Essa frase colocada ao fim de uma “apresentação musical do fictício grupo” no filme, faz referência à visão de um deus cruel que pune aos seus fieis, filhos, através da condenação eterna, caso esse faça algo que difere das suas regras e fundamentos. Mais precisamente falando sobre sexualidade. Observando assim nem nos damos conta da proximidade em que nos encontramos desta realidade. Fato é que o cristianismo vivido no Brasil e no mundo nada mais é que a personificação deste princípio, não somente pelos seus fundamentos teológicos derivados da religião mais preconceituosa e determinista que existe, o judaísmo; mais pelos próprios executores e autoridades que são responsáveis pela propagação e manutenção desta religião.
Acredito que todos saibam das minhas origens, e por isso me sinto embasado tanto em conhecimento e discernimento para fazer essa analise, sim eu era um desses. Nascido criado e fundamentado nos princípios cristãos eu corroborava desses pensamentos e ao mesmo tempo era vítima deles.
Existia em mim um sentimento opressor que me empurrava de encontro a milhões de sentimentos naturais e inerentes a minha vontade.

No filme, Hansen, nome de batismo do transexual Hedwig que vive a divisão da Alemanha em 1961;  também vivenciava essa opressão, ouvia de diversas formas da figura de Jesus Cristo, dos seus feitos e de suas leis, desta maneira também se oprimia, até que da pessoa que ele menos esperava ouviu a melhor das definições que eu também já ouvi acerca desta figura histórica.  Em uma cena com sua mãe, Hansen diz: Jesus é bom! Sua mãe prontamente lhe responde: Não diga tolices... Ao que ele responde: Mas ele morreu para nos salvar. E finalizando ela retruca: Hitler também! Observando as características regionais, políticas e sociais no qual o filme esta inserido.
Mais importante do que o exemplo dado pela mãe do Hansen, é observar por meio desse as coisas que acontecem e as figuras que se levantam em nome de uma causa que a seu ver é válida e justificável, quantos genocídios ao redor do mundo aconteceram em nome dessas causas? Quantas determinações e exclusões já aconteceram e continuam a acontecer mesmo que de forma camuflada por uma ou outra denominação religiosa. São atrocidades que se fazem em nome de deus, um deus que eu desconheço; um deus que se fundamenta no terror psicológico, e que dissemina esse terror através dos fundamentos humanos, de quem quer justificar seus medos e tabus. 
“deny me and be damned...”

"Temos a arte para não morrer da verdade."
Nietzsche

4 de nov. de 2010

"E lá vamos nós... E lá vamos nós... E lá vamos nós, lá vamos nós, lá vamos nós..."

Todo caminho tem seus obstáculos, sejam eles grandes ou pequenos.  De tanto tropeços acabamos por nos acostumar com essa verdade gritante e vivaz, nossos caminhos levam a um destino que nem sempre é aquele esperado; contudo arcar com as consquências destas opções nos faz capazes de discernir melhor no futuro e, sobretudo nos torna dignos de uma nova tentativa. Como já disse antes, recomeçar e preciso e possível. Basta recolher os cacos deixados pelos caminhos. E se dessa história alguém sai ferido, não há remédio melhor que o tempo.  E lá vamos nós...


2 de nov. de 2010

Vida Boa

Vida boa é essa, praia, camarão, caldinho... Me acabo e me acostumo mal. Fato é queria trabalhar na praia mas não em uma barraca claro... Kkkkk

27 de out. de 2010

Fracassar Jamais II

De nada me arrependo, nem dos erros, quem dirá dos acertos; feliz, carismático às vezes até caricata, tenho os meus momentos de “bad vibe”, cabisbaixo, chorão, reclamo de tudo e de todos, sou um crítico por natureza, conformado porém não estático, tudo que vivi me faz quem eu sou.
Talvez seja eu um rascunho tosco dos meus planos e sonhos, mas sobre tudo nunca deixei de sonhar e por isso acredito que ainda exista essa força, que me faz recomeçar e recomeçar.
Aprendi também a esperar e colher apenas aquilo que plantei.

12 de out. de 2010

Sim acabei de assistir a um filme e não pude me conter. Falo de CLAPHAM JUNCTION, o título em port. Eu não sei... Mas o que importa é que o filme é tudibom! Trata da sexualidade mostrando os pontos mais polêmicos e tabus, também o preconceito que existe dentro do próprio mundo gay... O filme te provoca as mais inúmeras sensaçoes do riso ao choro da excitação ao nojo. Vale a pena e eu recomendo!!! Bj P.s. I love you. kkkkkk

20 de set. de 2010


Quando separo os aspectos que englobam o conceito de felicidade eu posso dizer, especificamente, que sou feliz.  Não acredito que exista a felicidade plena!  Sempre tem algo que precisa melhorar, mesmo que apenas eu identifique este “algo”; e sendo assim ele é legitimo. 

PS Abro meus olhos e vejo a encarnação do meu sonho. Tudo aquilo que eu procurava em alguém, amor. Como não amar alguém tão lindo por dentro e por fora? Como viver? Respirar? Hoje eu carrego no peito o maior amor do mundo. O meu amor por você.

24 de jul. de 2010

Quem sou tu?


Ok, essa de personagem ta me deixando confuso. Agora quem é Thiago Bressa? Lembro que a principio o Bressa era como uma homenagem singela a minha avó paterna (todo mundo já sabe dessa história) e depois me serviu pra diferenciar os Thiagos na comunidade do Galleria.

E lá se vão quatro ou cinco anos dessa “brincadeira” de ter um sobrenome que não tenho, mas agora acredito que Thiago Bressa tenha se tornado um alter ego, e um mecanismo de defesa também, pois em casa não sou chamado assim, então tenho a real noção de que existe o Thiago Simões.

O que me confunde de fato são pequenas coisas, exemplo, mês passado fui ao oftalmologista, quando preenchi a ficha disse a atendente Thiago Bressa, na mesma hora me arrependi, mas fiquei com uma puta vergonha de dizer que não era Bressa.

Depois fiquei com muita vergonha por não ter dito.
É meio aquela velha história de que as “mentiras” quando ditas tantas vezes se tornam verdade. Outro caso é o blog, quando escrevo um conto ou uma poesia uso o Bressa pra assinar e assim me posiciono um tanto quanto distante, permitindo uma observação mesmo como crítica.
Mas esse distanciamento está se mesclando, quando escrevo misturo e uso do artifício Bressa de ser, mesmo quando estou descrevendo algo sobre meu dia a dia.

Ahaaaaaai. SACO
Eu sei quem sou o que devo fazer agora é me policiar mais pra não confundir aos outros e assim fica mais fácil.
Porque estou desconhecendo o tal Thiago Bressa.
kkkkkkkkkkkkkkkkk

19 de jul. de 2010

Orfeu da Conceição

Monólogo de Orfeu
Tragédia carioca
VINICIUS DE MORAES


Este é um dos trechos mais bonitos do primeiro ato da peça, em que Orfeu sobressalta-se quando Eurídice lhe diz "Até, neguinho. Volto num instante".
Orfeu tem um mau presságio, e pede à amada que não o deixe. Eurídice responde: "Meu neguinho, que bobagem! E' um instantinho só. Volto com a aragem..."



Orfeu: 
Ai, que agonia que você me deu
Meu amor! que impressão, que pesadelo!
Como se eu te estivesse vendo morta
Longe como uma morta...
Eurídice:

Morta eu estou.
Morta de amor, eu estou; morta e enterrada
Com cruz por cima e tudo!

Orfeu (sorrindo):

Namorada!
Vai bem depressa. Deus te leve. Aqui
Ficam os meus restos a esperar por ti
Que dás vida!
(Eurídice atira-lhe um beijo e sai). 
Mulher mais adorada!
Agora que não estás, deixa que rompa
O meu peito em soluços! Te enrustiste
Em minha vida; e cada hora que passa
E' mais porque te amar, a hora derrama
O seu óleo de amor, em mim, amada...
E sabes de uma coisa? cada vez
Que o sofrimento vem, essa saudade
De estar perto, se longe, ou estar mais perto
Se perto, - que é que eu sei! essa agonia
De viver fraco, o peito extravasado
O mel correndo; essa incapacidade
De me sentir mais eu, Orfeu; tudo isso
Que é bem capaz de confundir o espírito
De um homem - nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga
Esse contentamento, essa harmonia
Esse corpo! e me dizes essas coisas
Que me dão essa fôrça, essa coragem
Esse orgulho de rei. Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música!
Nunca fujas de mim! sem ti sou nada
Sou coisa sem razão, jogada, sou
Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice...
Coisa incompreensível! A existência
Sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos. Tu
És a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo, minha amiga
Mais querida! Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! criatura! quem
Poderia pensar que Orfeu: Orfeu
Cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres - que êle, Orfeu
Ficasse assim rendido aos teus encantos!
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho que eu vou te seguindo
No pensamento e aqui me deixo rente
Quando voltares, pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo!
Vai tua vida, pássaro contente
Vai tua vida que eu estarei contigo!

14 de jul. de 2010

Thiago Bressa também é cultura.

Está bem, eu não sou somente dos momentos trash como os de Stéfhany.
Semana passada, ( sexta e sábado ) fui assistir a montagem Dionísicas de Zé Celso Martinez, (uia) Thiago Bressa Também é cultura, pena que Recife ou melhor, o bairro de Peixinhos, não estava  preparado para tamanha subversão de conceitos e valores.

E ainda ouve uma nota dizendo...
  “Não recomendo as pessoas caretas assistirem, a não ser que estiverem dispostas a virada...” Hector Othon – ator, astrólogo. Falando a respeito do espetáculo.

Enfim qualquer coisa que eu disser aqui vai ser paráfrase da matéria do “Diário de Pernambuco” tirando os erros de português e ou concordância que existe ao longo de todo o texto, tal como os que existem na citação acima. (não me contenho).

Por isso coloco aqui o recorte da matéria, vale a pena ler e se tiver a oportunidade assistir aos espetáculos, eles estão em turnê.




I'm crazy

Arriscaria tudo pra ser feliz, e de fato tenho feito isso ao longo da minha história de vida. Quantas vezes eu larguei tudo pra tomar um novo rumo? Já fui chamado de louco, de anormal e hoje sou chamado de diferenciado por ter as noções ou falta de, que tenho. (risos) 

Pensando bem existe beleza na loucura de ser; loucos são felizes arriscam mais, se jogam mais e ainda tem a desculpa social de não terem a responsabilidade se algo não der certo. Saber da loucura alheia também me faz bem, porque eu penso que nem que seja por um momento que sou normal ou ao menos o mais normal dentre os malucos. 

Por enquanto planos traçados, objetivos definidos e possivelmente outra mudança repentina, detalhes disso compartilho apenas com uma pessoa, um carinha que ta sempre me acompanhando onde quer que eu vá, deus; pode ser em Brasília, Olinda, Maceió ou até São Paulo, porque não?! Ouvi dizer de um ótimo curso de cinema em Sampa. (risos) 

Ele sempre ta comigo e eu confio nele. 

Faço a minha lição de casa e aguardo.

12 de jul. de 2010

Perdão




Já perguntei a deus tantas vezes o porquê de suas misericordias alcançarem alguém que não é merecedor. Suas respostas a mim são mais e mais dádivas. Não digo daquelas que buscam em vão os fidelios da universal, mas daquelas documentadas na bíblia, amor, paz no coração, alegria e a possibilidade de voltar atrás, de recomeçar. Regozijo, pois porque hoje fui abençoado mais uma vez.   

Reconhecer um erro pra mim nunca foi problema, a grande questão sempre foi não cometer-los, também não creio que possa deixar de cometer erros por todo o sempre, mas não preciso ser tão veemente e repetitivo, tão pouco arrastar comigo tudo o que tem pela frente. 


Reprimir essa virulência pode e de fato é perigoso, preciso aprender a controlar e ou canalizar, ou ainda aprender a ouvir, mas ouvir de fato antes de pré julgar  ou me defender de algo que sequer existe
Tudo isso faz parte do crescimento,inclusive admitir. 


Mesmo ouvindo que não preciso pedir desculpas, deixo aqui as mais sinceras, e passo contigo uma régua não finalizando, mas passando para outro capitulo.




Perdão.  

28 de jun. de 2010


Me desprendo tantas vezes das coisas que acredito que me torno ressonante, ecoando por entre vielas do que algum dia sonhei ser, labirintos confusos e infinitos, caminhos inacabados desse grande e complexo viver.
Lamento e me prendo a fugazes luzes que dançam diante de mim, e me deixo seduzir pelo seu brilho em meio à escuridão, mesmo sabendo que sua vida se extinguirá em pouco. Vivo o reflexo; repito as mesmices, permito execrando o tátil o real, e mais uma vez me atolo na lama que eu mesmo criei de lágrimas, dor e exagero.
E depois tento me limpar, tirar das entranhas o ardor me desprendendo outra vez, tanto que me esqueço dos caminhos que tracei, construindo outra viela igual em tudo, usando dos mesmos tijolos, sem me dar conta de ter o suficiente pra acabar...






 Quando vou aprender?

23 de jun. de 2010


Hoje pra mim só restam arrependimentos, nem raiva nem rancor. Somente aquele velho sentimento, objeto de coleção.
E quem sabe um dia eu acabo com eles ou os substituo por experiências, que deveras são mais bonitas e lucrativas e que não cheiram tão mal.  

20 de jun. de 2010



Uma noite incrível em vários sentidos, após a semana mais estressante foda10 de TODA a minha vida. Fazia muito tempo que não me divertia tanto, mas o melhor foi porque sai sem grandes expectativas. Sim sai “sozinho”, foi à segunda vez que fui ao clube metrópole desde que cheguei aqui. Motivado pelo meu lado trash de ser, fui ao show da Stéfhany que se auto intitula, Absoluta...

Como fazem todos os gays de Recife, antes de se jogar na boate passei no postinho “select”, comecei a beber e entrei em depressão profunda nos primeiros 15 minutos que se seguiram; olhando as “menines” bêbadas socializando “cas-amigas”. Mas logo a depressão passou e comecei a observar as bizarrices que apareceram por lá, dentre elas um carinha que conheci na ressaca do carnaval (e que não me despertou nenhum comichão por um motivo óbvio, o cara passou dois anos na Dinamarca se esqueceu da origem tupiniquim de plantador de macaxeira e hoje só fala em Inglês, alem de se julgar a ultima coca cola do deserto e de ser a beecha mais escandalosa que eu já vi na minha vida, ele jura que ninguém sabe sobre sua sexualidade...) MORRI3X

Bem, voltando... Passei no total cerca de 30 minutos sozinho no postinho, bebendo e rindo das caricatas, depois fui pra boate. Chegando lá encontrei de cara um grupo de alunos da famosa faculdade de Olinda, que prontamente me reconheceram e aos berros me cumprimentaram dizendo, “olha no menino da CIA, _ OI MENINO DA CIA!” Fiz minha cara de paisagem, lancei meu sorriso de trabalho e entrei, 10 minutos depois chegou Bermesque e seu grupo de amigos, pessoas MARA, mega divertidas e que me fizeram dar boas risadas de dançar funk até o chão, após sorriso e muitos outros drink’s, pausa pra o show da Stéfhany. Ela subiu ao palco cantou as famosas versões toscas e bateu muito cabelo com seus bailarinos ao som dos seus playbacks, bem as fotos são auto-explicativas:


 
Abro mais um parênteses, fora isso que vê ela é extremamente antipática e muito, mas muito mais feia pessoalmente que nos vídeos do youtube, e seus bailarinos, (risos muitos risos), porém isso merece um parágrafo a parte.

Após cantarolar “... eu jurei jamais te amar...” “... eu sou linda, absoluta...” fomos pro ambiente popular da boate, o que me lembrou muito a minha época de Galleria porãozinho de BSB nas noites de sexta, ao som do Rouje e os pagodinhos coreografados do Otávio Chamorro.   
Em coro decidimos ir embora por volta das 05h20min, mas antes saímos à procura de amigos perdidos pela boate.

E foi ai encontramos bêbados e totalmente disponíveis pro que der e vier, os bailarinos da “Absoluta”. Eu que não sou nenhuma cachorra, prontamente fiz referencia e demonstrei ao publico em geral como os dois dançavam um na base do biquinho e rodadinha e o outro com um sorriso de quem comeu jiló com jurubeba no almoço (não sabe o que é jurubeba joga no Google). E ali juntinho com eles mais um aluno da famosa faculdade de Olinda. (risos, palas de risos). Rimos as tantas e como sempre, debochei (amos) da cara das pessoas sem elas perceberem, enfim.

E que fim de noite perfeito não tem um “podrão” antes de ir pra casa? E não foi diferente, claro observando que o podrão era podre mesmo, FATO, não consigo comer cachorro quente de rua aqui. DEUS, SAUDADE DO CACHORRO QUENTE DO CLAUDINHOOO!

Pra fechar tudo com chave de ouro e água de xuca, fui presenteado com um encontro desagradável, observei atônico, enquanto ele passava pela Avenida Conde da Boa Vista as 06hs da manhã com sua mochila, “mamãe eu sou gay” e sua postura impecável do balé, provavelmente a caminho de mais uma inutilidade que ocupa seus dias, mas o que me chocou não foi apenas avistar essa persona nom grata, foi constatar que as 06hs da manhã em pleno domingo essa pessoa se encontrava trabalhada na maquiagem, praticamente um travesti, também pelo fato de que, ele estava muito longe da sua casa, teria caminhado pelo menos 40 minutos pra chegar até ali, e também estava indo em um sentido contrario, por tanto, não estava saindo de algum lugar e indo pra casa. Enfim... 

Tirando esse susto, foi tudo perfeito, valeu à pena, sair de casa, precisava relaxar e relaxei, precisava rir e sorri pra caramba, precisava dançar e como dancei. Sobre tudo tirei o trabalho da cabeça, ao menos por uma noite não pensei nos artigos, projetos, TCC, monografias, edição, formatação... Este foi um fim de semana incrível agora aguardo apenas minha sonhada e necessária viagem a BSB e ou SAMPA. ^^

Ou não!

17 de jun. de 2010

Realmente eu me levo muito a sério...


Tenho que olhar a vida com mais humor e menos criterios.
MAS COMO SABER A MEDIDA CERTA?
kkkkkkkkkk
^^

8 de jun. de 2010

Sinto saudades de alguém que ainda não conheço, implorei em segredo aos céus, ansiando sua presença e alimentando devaneios adormeci; seu cheiro, seu gosto o calor do seu corpo, tudo isso que me instiga por não ter a justa realidade...
Talvez ele tenha um dom, algo que não compreendo. Ele sabe me enxergar, me observa la dentro e claro isso o assusta, ele ouve meus pensamentos que hoje coabitam entre monstros de outrora e que não mais me tiram o sono.
Deitei-me com a imagem  do seu grande sorriso fácil; com os ecos da sua voz  me dizendo palavras doces. E me pus a sonhar, sem querer tão cedo acordar ou mesmo, sequer, dormir para que o momento não acabasse.

19 de mai. de 2010

FRACASSAR JAMAIS

Eu não acredito no fracasso, tudo é uma questão de escolha e permissão, se não permitir ser feliz, como pode ser? Se julgas imcapaz de amar ou corresponder a um sentimento de igual valor como podes saber se desta vez será diferente? Sendo assim, nunca saberá, o que de fato é uma pena.

Sofro por perceber que não existirá contato algum após essa conversa via msn, mas afinal pra que a consideração de sofrer se não ouve a consideração de ao menos dizer de propria voz, "não te quero".

Nunca ouve nada, sabia eu, nada alem de duas pessoas, minha cama, um sofá, dois filmes, duas praias, um teatro, tua cama, teu colo quando senti saudades da minha mãe, varios abraços, varios beijos, varias saudades e carinhos... Queria apenas descobrir quem disse que isso tudo não é nada...

Enxerga a ti próprio em um espelho de mais destorcido, onde nada que acreditas ver se parece com o que vejo, mesmo com tudo isso não consigo sentir nada diferente, nem uma ponta de raiva ou rancor, da mesma maneira que não sinto nem uma ponta de esperança de que voltes atras... Apenas estou em choque, e penso, que não pode-se acabar, aquilo que ao menos começou! Em todo caso estou velho e desgastado de mais pra sofrer por alguem que não quer que eu sofra.









4 de mai. de 2010

Feliz

Seus olhos castanhos são tão densos e gentis, tanto quanto os meus; e assim mesmo sem pretender fazem-me feliz.

Apesar e por isso peço a eles que não pretendam, não tomem para si a responsabilidade sob minha felicidade. E só assim, permitindo que essa felicidade perdure sem roteiros ou rotinas, verdadeiramente serão felizes não somente os teus e os meus olhos, mas o todo.

29 de abr. de 2010

Vazio e felicidade.

Um breve conto...

Hoje Pablo não fez sua caminhada matinal antes do trabalho, apenas levantou as onze da manha, e como se fosse rotina tomou um café preto e amargo, acendeu um cigarro e sentou se no sofá, ouvindo o barulho do mundo que há horas já havia acordado. Hoje ele não foi trabalhar, não deu se quer um telefonema com uma desculpa esfarrapada. Fred, seu cachorro, pulou em seu colo pedindo afago, e ele ignorou, pensava apenas, daqueles pensamentos sem razão e continuidade vazios na essência.
Não, ele não está triste sequer deprimido, está feliz, porque pela primeira vez em muito tempo tudo esta dando certo, e ousou se permitir uma folga do mundo, da vida, apenas pra curtir um café preto e amargo e um cigarro às onze da manhã.
Depois de muita insistência de Fred, ele se levantou do sofá pegou a coleira e saiu de casa; no corredor do prédio uma zeladora fazia o seu trabalho, ela balançou a cabeça em um aceno tímido e foi respondido com o mesmo gesto; era a primeira vez que havia visto alguém nos corredores, até porque faz apenas uma semana que ele se mudou. Desceu para a área comum e esperou pelo cão.
Fred é um pug, desses cães de focinho achatado que respira com dificuldade, acostumado a uma casa cheia em que todos lhe davam atenção, e por isso ele começa a se deprimir, mas hoje ele esta feliz também, apenas pela presença do seu dono.
Pablo e Fred voltaram ao 10º andar; da varanda a visão da cidade é magnífica, mas Pablo tem medo que o cão despenque, então fechou a porta; debruçado no parapeito lembrou do principal motivo da sua felicidade, a vida, e também lembrou do porque da vida ser tão importante, seus pais, irmãos, dos seus tios e avós, e lembrou também do seu namorado. Nesse momento Pablo quer ligar pra ele, mas teme o incomodar no trabalho então se aquieta.
Já são três da tarde e Pablo percebe que ainda não almoçou, mas não esta com fome então continua a pensar. Sentado no varanda ele já está no 12º cigarro, então se lembra que havia parado de fumar, e se pergunta o porque de ter uma carteira de cigarros em casa, instintivamente se da conta de que era do seu namorado... ...como era a segunda vez que pensava nele sentiu remorso e ligou, não disse onde estava nem o que havia feito, temendo ser repreendido, sorrindo disse: "_ Amor esqueceu os seus cigarros la em casa!" , conversaram ´por alguns minutos, sorriram de algo engraçado e desligaram combinando de se encontrar a noite, saiu de casa outra vez, mas sozinho, tomou o carro, comprou outra carteira de cigarros visando repor a que havia fumado e sem perceber a abriu e fumou mais um, entrou em um super mercado e fez compras; com a rotina de Pablo ele não havia colocado nada em sua geladeira desde sua mudança!
Voltou pra casa e preparou o que seria o jantar, comeu um pouco pra saciar o vazio do estomago e esperou, pensando no seu dia, em todos, em nada e esperou ouvindo a cidade se silenciar ao som de Billie Holiday com sua voz rouca, esperou até agora, onze da noite quando ouviu a porta se abrir e seu nome ser chamado em tom de pergunta...

14 de abr. de 2010

ALTO CONHECIMENTO.

Já ouvi dizer que feliz é aquele que conhece seus limites, suas dores, aquele que pondera por saber que adiante exsite a possibilidade de quebrar a cara, de ser mais uma vez traído, apunhalado ou mesmo esquecido...

Ou será que feliz é a quele que arrisca, mesmo quando tantas e tantas vezes não deu certo, tenta, se joga, sofre, mas sorri, geme de dor, mas também de prazer, sente angustia de não saber o que se passa ao certo e igualmente sente outro tipo de angustia, saudades!

Apesar de ser alto crítico e por vezes cético, tenho agido como quem joga, arrisca, usa as armas, mesmo existindo um pézinho nessa inútil tentativa de permanecer isento e estático.