28 de jun. de 2010


Me desprendo tantas vezes das coisas que acredito que me torno ressonante, ecoando por entre vielas do que algum dia sonhei ser, labirintos confusos e infinitos, caminhos inacabados desse grande e complexo viver.
Lamento e me prendo a fugazes luzes que dançam diante de mim, e me deixo seduzir pelo seu brilho em meio à escuridão, mesmo sabendo que sua vida se extinguirá em pouco. Vivo o reflexo; repito as mesmices, permito execrando o tátil o real, e mais uma vez me atolo na lama que eu mesmo criei de lágrimas, dor e exagero.
E depois tento me limpar, tirar das entranhas o ardor me desprendendo outra vez, tanto que me esqueço dos caminhos que tracei, construindo outra viela igual em tudo, usando dos mesmos tijolos, sem me dar conta de ter o suficiente pra acabar...






 Quando vou aprender?

23 de jun. de 2010


Hoje pra mim só restam arrependimentos, nem raiva nem rancor. Somente aquele velho sentimento, objeto de coleção.
E quem sabe um dia eu acabo com eles ou os substituo por experiências, que deveras são mais bonitas e lucrativas e que não cheiram tão mal.  

20 de jun. de 2010



Uma noite incrível em vários sentidos, após a semana mais estressante foda10 de TODA a minha vida. Fazia muito tempo que não me divertia tanto, mas o melhor foi porque sai sem grandes expectativas. Sim sai “sozinho”, foi à segunda vez que fui ao clube metrópole desde que cheguei aqui. Motivado pelo meu lado trash de ser, fui ao show da Stéfhany que se auto intitula, Absoluta...

Como fazem todos os gays de Recife, antes de se jogar na boate passei no postinho “select”, comecei a beber e entrei em depressão profunda nos primeiros 15 minutos que se seguiram; olhando as “menines” bêbadas socializando “cas-amigas”. Mas logo a depressão passou e comecei a observar as bizarrices que apareceram por lá, dentre elas um carinha que conheci na ressaca do carnaval (e que não me despertou nenhum comichão por um motivo óbvio, o cara passou dois anos na Dinamarca se esqueceu da origem tupiniquim de plantador de macaxeira e hoje só fala em Inglês, alem de se julgar a ultima coca cola do deserto e de ser a beecha mais escandalosa que eu já vi na minha vida, ele jura que ninguém sabe sobre sua sexualidade...) MORRI3X

Bem, voltando... Passei no total cerca de 30 minutos sozinho no postinho, bebendo e rindo das caricatas, depois fui pra boate. Chegando lá encontrei de cara um grupo de alunos da famosa faculdade de Olinda, que prontamente me reconheceram e aos berros me cumprimentaram dizendo, “olha no menino da CIA, _ OI MENINO DA CIA!” Fiz minha cara de paisagem, lancei meu sorriso de trabalho e entrei, 10 minutos depois chegou Bermesque e seu grupo de amigos, pessoas MARA, mega divertidas e que me fizeram dar boas risadas de dançar funk até o chão, após sorriso e muitos outros drink’s, pausa pra o show da Stéfhany. Ela subiu ao palco cantou as famosas versões toscas e bateu muito cabelo com seus bailarinos ao som dos seus playbacks, bem as fotos são auto-explicativas:


 
Abro mais um parênteses, fora isso que vê ela é extremamente antipática e muito, mas muito mais feia pessoalmente que nos vídeos do youtube, e seus bailarinos, (risos muitos risos), porém isso merece um parágrafo a parte.

Após cantarolar “... eu jurei jamais te amar...” “... eu sou linda, absoluta...” fomos pro ambiente popular da boate, o que me lembrou muito a minha época de Galleria porãozinho de BSB nas noites de sexta, ao som do Rouje e os pagodinhos coreografados do Otávio Chamorro.   
Em coro decidimos ir embora por volta das 05h20min, mas antes saímos à procura de amigos perdidos pela boate.

E foi ai encontramos bêbados e totalmente disponíveis pro que der e vier, os bailarinos da “Absoluta”. Eu que não sou nenhuma cachorra, prontamente fiz referencia e demonstrei ao publico em geral como os dois dançavam um na base do biquinho e rodadinha e o outro com um sorriso de quem comeu jiló com jurubeba no almoço (não sabe o que é jurubeba joga no Google). E ali juntinho com eles mais um aluno da famosa faculdade de Olinda. (risos, palas de risos). Rimos as tantas e como sempre, debochei (amos) da cara das pessoas sem elas perceberem, enfim.

E que fim de noite perfeito não tem um “podrão” antes de ir pra casa? E não foi diferente, claro observando que o podrão era podre mesmo, FATO, não consigo comer cachorro quente de rua aqui. DEUS, SAUDADE DO CACHORRO QUENTE DO CLAUDINHOOO!

Pra fechar tudo com chave de ouro e água de xuca, fui presenteado com um encontro desagradável, observei atônico, enquanto ele passava pela Avenida Conde da Boa Vista as 06hs da manhã com sua mochila, “mamãe eu sou gay” e sua postura impecável do balé, provavelmente a caminho de mais uma inutilidade que ocupa seus dias, mas o que me chocou não foi apenas avistar essa persona nom grata, foi constatar que as 06hs da manhã em pleno domingo essa pessoa se encontrava trabalhada na maquiagem, praticamente um travesti, também pelo fato de que, ele estava muito longe da sua casa, teria caminhado pelo menos 40 minutos pra chegar até ali, e também estava indo em um sentido contrario, por tanto, não estava saindo de algum lugar e indo pra casa. Enfim... 

Tirando esse susto, foi tudo perfeito, valeu à pena, sair de casa, precisava relaxar e relaxei, precisava rir e sorri pra caramba, precisava dançar e como dancei. Sobre tudo tirei o trabalho da cabeça, ao menos por uma noite não pensei nos artigos, projetos, TCC, monografias, edição, formatação... Este foi um fim de semana incrível agora aguardo apenas minha sonhada e necessária viagem a BSB e ou SAMPA. ^^

Ou não!

17 de jun. de 2010

Realmente eu me levo muito a sério...


Tenho que olhar a vida com mais humor e menos criterios.
MAS COMO SABER A MEDIDA CERTA?
kkkkkkkkkk
^^

8 de jun. de 2010

Sinto saudades de alguém que ainda não conheço, implorei em segredo aos céus, ansiando sua presença e alimentando devaneios adormeci; seu cheiro, seu gosto o calor do seu corpo, tudo isso que me instiga por não ter a justa realidade...
Talvez ele tenha um dom, algo que não compreendo. Ele sabe me enxergar, me observa la dentro e claro isso o assusta, ele ouve meus pensamentos que hoje coabitam entre monstros de outrora e que não mais me tiram o sono.
Deitei-me com a imagem  do seu grande sorriso fácil; com os ecos da sua voz  me dizendo palavras doces. E me pus a sonhar, sem querer tão cedo acordar ou mesmo, sequer, dormir para que o momento não acabasse.